Tuesday, September 30, 2008

Agende-se comigo!

quinta feira, 02 de outubro às 20h
Abertura da exposição::
Individual de Laerte Ramos
Centro Universitário Maria Antonia
02 de outubro - quinta feira/2008 20h
R. Maria Antonia 294 vila Buarque
São Paulo SP
Tel: 11 3255 7182
Estacionamento conveniado Mariauto:
rua Maria Antonia 176
www.usp.br/mariantonia
www.laerteramos.com.br

...

sexta-feira, 03 de outubro, às 20h
/ abertura da exposição::
É CLARO QUE VOCÊ SABE DO QUE ESTOU FALANDO?
exposição coletiva / curadoria de Luisa Duarte

Artistas:: Amilcar Packer, Cadu, Carla Zaccagnini,
CINEMATA (Cinthia M e Tiago MM), Fabio Morais, Keila Alaver,
Gisela Motta e Leandro Lima, Leya Mira Brander, Lia Chaia,
Marcelo Cidade, Marilá Dardot, Matheus Rocha Pitta,
Maurício Ianês, Nicolás Robbio, Rafael Assef,
Virginia de Medeiros e Wagner Morales.

OPEN CALL - programa de filmes e vídeos::
Curadoria de Suzy Capó (festival Mix Brasil) e
Jürgen Brünning (Pornfilmfestival Berlin).
O programa será apresentado somente
na abertura da exposição, entre 20 e 22h.

Música:: Jan Fjeld

/ Sábado, 11 de outubro, às 15h::
conversa aberta ao público entre a curadora da exposição,
Luisa Duarte, Cauê Alves (crítico de arte e curador) e
Vladimir Safatle (Professor do departamento de filosofia da USP).

na VERMELHO
rua minas gerais 350, 01244-010 - são paulo - sp - tel.: 31381520
www.galeriavermelho.com. br / info@galeriavermelho.com.br
exposição indicada para maiores de 14 anos

Monday, September 29, 2008

Igual ao Pequeno Príncipe.













de presente recebeu a si própria
protegida numa redoma em
companhia única
de uma flor
amarela de
plástico.

Thursday, September 25, 2008

2 x 174!

Estréia hoje mais um filme nacional.
Desses bem nacional, como diria meu primo Pedro lá de Tietê!
Mas Última Parada 174 de Barreto
não deve ser associado ao saturado perfil
“favela movie” que já demos por cansados.
“É o oposto de Cidade de Deus”, afirma o diretor.
Apesar de ter o mesmo roteirista,
trabalhar da mesma forma com atores não-profissionais
selecionados em bairros pobres,
Bruno insiste para que o expectador faça uma forcinha
e perceba que seu filme é na verdade
um épico de coração intimista.
Ao ler as sete este trecho da entrevista dada à Folha,
em companhia de minha torrada e queijo branco,
surgiu a primeira dúvida do dia:
O que será que este cara quis dizer com isso?

Há quem diga que o filme de Bruno
é uma visão demasiadamente familiar da
pobreza e da violência nas favelas do rio.
Eu ainda não o vi, não posso falar.
E estava com preguiça, confesso. Sem vergonha.
Mas ao me deparar com a pequena coluna cinza
no canto direito da página do jornal,
tive a curiosidade aguçada.
O fato de José Padilha ter rompido com Barreto
por conta de uma crítica feita ao filme “Tropa de Elite”
no ano passado, me fez ter vontade de acompanhar
esta história de cinema mudo.
“Silêncio. Não há nada pior do que o silêncio.
O silêncio é mortal.”
Encantou-me entre um gole e outro de café
a luta de egos entre os bem sucedidos diretores.
Alguém aí, poderia filmar isto?!
Padilha prossegue brincando sozinho de vaca amarela.
À imprensa diz apenas não comentar filmes de colegas.
Enquanto Barreto tenta sem sucesso um téco de sua atenção.
Afinal, o filme só existe por causa do documentário
realizado por Padilha tempos atrás.
Ahhh... Esta sim é uma boa história pra contar!

Malhação.

Bom, o que eu posso dizer é que, se
você for dirigir este programa meu bem...
Está tudo terminado entre nós.
rs.

Wednesday, September 24, 2008

Sem dúvidas, "Ainda Orangotangos"!

O filme de Spolidoro foi considerado o melhor do Festival de Milão no último sábado.
Concorreu com nove trabalhos de outros países e saiu ganhando.
O que me faz crer que seu único plano-sequência fez a diferença.
Dessas que não percebi.
Vale a pena então conferir!

Ninja com Facas.

















veja mais flores!

das observações idiotas dela:

"Ele parece, não sei... Mais vivo que nós.
Sei lá, me senti meio morta."

"Parece um personagem!
Mas considerando que ele é ator... "

Tuesday, September 23, 2008

Amigdalite de setembro.

A Nona perguntava outra vez quem é sua mãe
em mais uma manhã de café sem gosto em
companhia da menina que permanecia imóvel e calada.
_Sou filha da sua filha Vó!
É a nona amigdalite do ano.
Só isso passava na cabeça dela.
A fez febril. Ponderar e parar pra pensar que
deve ter algo ali entalado que a faz sentir tamanha dor.
Uma vez ao mês, padece disso.
Depois passa, é sempre igual.
Um desconfortozinho no dia anterior,
uma dor intensa nos dias seguintes, dez;
com tudo que uma amigdalite lhe dá por direito.
Antibióticos, alguns quilos a menos...
Depende da duração do processo.
A menina chorou ontem à noite
ao perceber a visita da dor ali de novo. Fez nó.
Deitou na cama dos pais, por onde estava
de passagem e dormiu rápido.
Era cedo. Acordou tarde.
_Você é filha de qual filha minha?
_Nona, você só tem uma...
Saiu indisposta a resolver o problema.
Pensou em tirar as próprias amígdalas
com uma faca de serrinha.
A mesma usada para cortar o pão de manhã.
O mesmo que ela foi incapaz de engolir.
Não passava.
Dói.
A dor dói, depois passa.
Volta.

A menina tornou a pensar nas questões psicológicas
que podem sim ocasionar tamanha infecção.
Não que ela acredite assim, no poder de sua mente.
Não mente! Ela agora busca explicações invisíveis
para o fenômeno tormentoso que a invade mais uma vez.
Pois que seja então sobrenatural!
Olhando para os dois frascos de homeopatia,
duvidava de sua eficácia, mesmo sabendo que é preciso ter fé.
Recusou-se voltar no otorrino,
apesar de já ter desenvolvido com ele uma amizade profunda.
Mas só de pensar no tamanho do último antibiótico...
Era quase uma banana nanica!
Isso sem comentar que o Dr. Otorrinolaringologista
prometeu-lhe cirurgia como último caso.
Ela tem tido pesadelos com a voz dele
dizendo em tom de piada
“você que é minha paciente desde 1992,
está no último caso, desses que a gente tira mesmo
as amígdalas sem dó, só dor.
Mas dor você já está sempre sentindo,
uma a mais, uma a menos,
considerando que nesta exata região será a última...”.

Ela foge e por isso passa as horas olhando
para os frasquinhos e tenta com toda paciência do mundo
(que ela naturalmente não tem)
se organizar com os horários e alternância dos líquidos.
Tatuou-os com caneta 01 e 02.
Deveria pingar dez gotas de cada de duas em duas horas.
Mas de verdade, nunca se lembra se tomou o 01 ou o 02
portanto, tenta (sem sucesso) enganar a si mesma.
Do tipo: “Luiza! Parece que está dando certo!”
E está! Acaba de repetir ao digitar.
P A R E C E Q U E E S T Á D A N D O C E R T O .
Como se o segredo fosse acreditar! Besteira!

Às vezes, pára em frente ao espelho e
faz caretas para admirar o pus.
Faz poesia com ele.
“Pus, meu querido pus, quem foi que te pôs aí?!”
Mas dura pouco o bom humor em dias assim.
Tirando sarro e sofrendo consigo mesma.
Pensa que se morrer disso ao menos morre calada
porque dói também para falar.
Mas esta é a parte boa!
Sente-se no direito de seu próprio silêncio.
“Deixe-me aqui com meus pensamentos”.
Ao ligar para o novo Dr. homeopata confessou
envergonhada que havia perdido a receita da última quinta feira.
_Luiza, você inconscientemente não quer fazer o tratamento!
_Não, olha... É lógico que eu quero! Eu preciso.
_Não, você não quer.
Chorou e por sorte ele não percebeu.
Não percebeu? Foi duro e de graça.
Não a consulta!
Mas será que ele acha que ela foi obrigada até lá?
Será que ele sentiu-se incomodado porque ela já
tentou esta medicina outras vezes e não obteve hesito?
Será que ele acha que ela é uma menininha mimada?
Báh! Está sofrendo! Será? Será?
Nem ligou, desligou.

Falou meia dúzia de palavras cansadas por hoje. Sussurrou.
Achando que talvez a dor na garganta fosse
por conta das coisas dolorosas que já passou na companhia deles.
Então, após falar, se era este o problema; passara!
Não!
Até as dezesseis de hoje não havia parado à pensar
que todas as suas dores, foram sempre repartidas, divididas.
Que todo desconforto fora causado apenas por vítimas.
Do amor, de compaixão, solidão, ansiedade.
Ela não se perdoa por possuir marcas de sua própria história.
Mas o que fazer num caso como este?
E se a dor era de coração, como é que foi parar na garganta?
E se realmente tirar as amígdalas, para onde vai a dor?
O que se faz com a memória?
Agora, todo e qualquer perdão é em vão.
Desculpa.
Belladona 6 CH e Mercurius Solubilis 6 CH devem resolver o fardo.
Ou aliviar o fato.
Até o mês que vem chegar.

Monday, September 22, 2008

Folha.

_Tia, você trabalha com figurino?
_Ué, como você sabe?
_Tem um cabide tatuado no seu braço.
Ela sorriu.
_Então, me dá um emprego?
_Não tenho como te oferecer uma vaga,
lá só admitimos meninas.
_Ah, então me dá um dinheiro!!!
Ela graciosamente estendeu o Caderno Dinheiro
do jornal que lia no exato momento em que
parou no sinal da avenida Brasil com a Rebolsas.
_Não tia, eu não leio não.
Eu assalto e vou lembrar do seu rosto
abusado cheio de pintas amanhã!
Ela sorriu outra vez.
Verde.
E simplesmente seguiu alguns
poucos metros à diante.

Trouxeram-lhe cores do Rio.

Saturday, September 20, 2008

MEREÇO! 01 E MEREÇO! 02

MEREÇO! 01:
Estava almoçando com uma amiga da Pós,
num buteco aqui de Pinheiros e toca meu telefone.
_Oi por favor, eu queria falar com Pablo.
_Desculpa, mas este não é o telefone dele. Quem está falando?
_Renato!
_Oi Re, pára vai... Como você está? Que saudade!
_Desculpa, mas acho que você está me confundindo...
_Ai, então estamos os dois confundidos.
_Não olha, me passaram este telefone. Eu quero falar com Pablo.
Quem me passou foi o Alessandro, você não o conhece? Ele trabalha com design.
_Ah, o Alê. Sei, mas olha, o Pablo é meu ex namorado.
Se você quiser posso te dar o email dele,
porque ele foi embora. Está pela europa.
_Ah não, tudo bem. Era um desconto para o curso de inglês.

MEREÇO! 02:
Comprei NEXTEL.
Agora minha sobrinha Rosa de quase cinco,
fala comigo o tempo inteiro pelo rádio.
_Tia Luiza tá namorando! Tia luiza tá namorando!!!
_Rs. E qual o nome do namorado da tia Luiza?
_Tio Pablo! Tio Pablo! Tia Luiza tá namorando com o Tio Pablo!!!
_Não Rosa, o tio Pablo morreu!
_Como?
_Ah Tia Luiza matou.
_Tia Luiza vai ser presa... tia luiza vai ser presa!

Friday, September 19, 2008

Variações do mesmo acaso.
















_Mas você foi no ornitorrinco?
_No otorrino?

Thursday, September 18, 2008

Dúvidas de uma tarde de quinta.

Batalha!
homeopata X menina:

_Você sempre responde uma pergunta com outra pergunta?

_O Sr acha que eu estou dificultando o diagnóstico?

_Se você já tem as respostas, para que procurou ajuda?

_O Sr não pode imaginar, fico paranóica!
_Ah, eu imagino!
_Como assim imagina? Falei que o Sr não pode imaginar...

_Diga-me seus defeitos.
_Eu não!
_Ah, você não possui...
_Tenho! Muitos! Mas não vou te contar.

_Luiza, você é teimosa, mandona? perguntou já afirmando.
_Imagina... Eu sou tipo boazinha. E o Sr está autorizado a Imaginar agora.

[sorriu X sorriu depois de chorar por ter cutucado as feridas.]
ficando no zero a zero por enquanto.

Tuesday, September 16, 2008

Casa comigo que eu te faço a mulher mais separada desse mundo!

Agora é assim que funciona.
Vamos nos amar, nos conhecer,
nos contorcer, trepar loucamente,
fazer o melhor papai\mamãe do planeta!
Vamos planejar ter filhos, uma casa espaçosa com livros
incríveis na estante e algumas plantas vivas;
tudo isso em três longos e duradouros meses.
Está de acordo?
Casa comigo que eu te faço o homem
mais amado desse mundo.
Mais bem cuidado, protegido e bem alimentado.
Com direito a almoço e jantares. E vinho tinto!
Porque meu bem, faz bem ao coração.
Então vem, casa comigo e fica aqui em casa por tempo.
Te faço café enquanto você invade minha cama,
meu espaço e deixa pedaços seus bem
espalhados por todo canto.
Sua camisa predileta no meu cesto de roupa suja.
Confort.
Espalha tudo, é tudo seu.
O que é meu é teu e eu, bem...
Sou sua por três meses, invariavelmente.
Aproveita! Relaxa, goza e espalha!
Esparrama...
Assim, quando for embora não serás capaz
de se recolher por completo.
Deixando à mim lembrancinhas suas
que de início vou odiar, depois me apegar e em três meses
elas estarão todas no lixo da cozinha.
Sem rancor algum.
Mas vem cá, casa comigo, não tenha medo.
Não teremos envolvimento.
No máximo fotos bonitas,
uns lençóis com nossas marcas e
mágoas maiores que nós.
Nada que não se supere nessa vida.
Afinal, três meses não é nada!
Somos adultos e desde o início
avisamo-nos que iríamos embora.
Então olha, não reclama!
E se eu voltei pra te fuder,
não reclama, porque sei que no fundo gostas.
Me disse.
No ouvido.
Noites atrás. E tem mais!
Duvido que não sinta minha falta!!!
Mas se sente, não me diga. Não me conte.
Aqui, baixinho no ouvido outra vez.
Não suporto saber.
Não quero.
Nem do seu novo namorado.
Não preciso dessa sua informação.
Não quero mais nada.
Você não tem o direito de contar,
nem desenhar, nem planejar um reencontro.
Mas você está bem?
Temo saudade.
Tenho.
Somos tão bem resolvidos.
Desde o início avisei que não queria, te querendo!
Que não daria certo.
Que a distância, distancia-nos.
E eu, bem não podia casar. Nem com você.
Emendando um amor no outro.
Amando a todos.
Sentidos.
Sentindo muito.
Sinto muito.
Casa comigo que eu te faço a mulher
mais separada desse mundo.
Mas cheia de experiências e madura.
Tão dura.
Que tem perdido a doçura.
Vale um perdão?

pra hj!













Sunday, September 14, 2008

Saturday, September 13, 2008

LP pós dramática!
















+ o melhor da semana
ela faz questão de dividir contigo!!!
Jo construindo imagens +
Finotti aparecendo na TV +
Federico se apresentando por aqui.

Wednesday, September 10, 2008

Por que SP?
















Sempre questiono ao cair na marginal pinheiros:

“Luiza, o que é que você está fazendo
aqui nessa cidade cinza?!”

Olho para o horizonte feito de concreto
e vejo um ar quase sólido.
Enojo.

"Que horizonte?" com ar indignado.
A frase vem do casal soteropolitano.
"Luiza, esta cidade não tem horizonte!"
E já rendeu discussões na nossa mesa.

“Lógico que tem. É beginho, quase marron”
explicava para o menino do Rio ao telefone dias atrás.

“Ai, o que é que estou fazendo aqui?”

Segue então uma lista dos porquês de SP!
1. pão de queijo da Hadock
2. Sala São Paulo (orquestras)
3. Pinacoteca e Estação
4. Ritz (mojito + bolinho de arroz)
5. pós graduação na PUC
6. Livrarias da Vila
7. Café Suplicy
8. MAM + MASP + MAC
9. cinemas na consolação e augusta
10. estrangeiros vivendo e passando por aqui, trombando comigo
11. shows diversos e às vezes de graça
12. Casa Belfiori (a melhor margarita)
13. Liberdade
14. galeria Vermelho
15. SESC pinheiros
16. Pão de Açúcar bem em frente de casa
17. Mercado Municipal + 25 de março = almoço no Raful!
18. aqui conheci e fiz amigos de verdade
19. quase não bate sol
20. me faz ter vontade do que não tenho,
tipo o mar, grama ao meu alcance e
alguns cheiros que guardo na memória.

Tuesday, September 09, 2008

c h o i c e

Não fale da distância.
Prefiro ouvir da saudade.

psicossomatizando
















Minha garganta dói.
Minhas pernas tremem.
Minha cabeça gira.
Minha barriga ronca.
Meus braços permanecem imóveis
bem ao lado do corpo.
Vou brincar de estátua contigo.

Monday, September 08, 2008

para ainda hoje!

orfanato portátil indica...
[mas aqui a dica chegou através do Rix]

tum-tum... posso te ouvir agora!

De sábado até segunda:

_Posso te dar desse filme transparente para você
desenhar e fazer um filminho se quiser.
_Só se a gente construir uma história.

...

significando meu coração:

de * coraco < Lat. cor

s. m.,
órgão muscular, agente principal da circulação do sangue;
a parte externa esquerda do peito, onde se sentem as
pancadas do coração;

fig.,
afeição, amor, complexo de faculdades afectivas;
generosidade;
ânimo, coragem;
memória;
carácter, índole;
sentimento moral;
centro.
- de oiro: pessoa de grande sensibilidade;
confranger-se o -: afligir-se;
cair o - aos pés: apanhar um grande susto;
ficar muito desiludido ou desenganado com uma notícia;
falar com o - nas mãos: ser franco;
fazer das tripas -: conformar-se;
falar ao -: comover, sensibilizar;
abrir o - a (alguém): revelar os
sentimentos íntimos com lealdade.

Friday, September 05, 2008

Trem das onze ou vôo do meio dia, tanto faz.

Felicita-me!
Um viva à quem tem asas!
Aos aviões, abelhas, pernilongos, mariposas e outras pessoas!

Thursday, September 04, 2008

ziiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuuuuuuuuuuuuu...

Era uma vez mais uma história de amor.
Agora entre pernilongos e uma lagartixa.


O pernilongo Ronaldo mora ali no quarto e adora o sangue dela.
É apaixonado pela pernilonga Rafaela e por ela arrasta sua asa.
Arrasa.
Sobrevoa os ouvidos da menina, mas a pernilonga nem liga.
Faz pouco caso. Ignora. Não suporta nem o zumbido que ele faz.
Isso porque Rafaela certa noite foi comida pela Lagartixa.
Devorada.
Deglutida.
Jogada na parede.
Foi tipo amor à primeira vista.
E amor de pica, fica.
Foram felizes para sempre.

Só, o pernilongo Ronaldo entregou-se a bebedeira.
Vivia caído pelos cantos do quarto, moribundo.
De tanto beber do sangue da menina,
contraiu uma amigdalite “daquelas”.
Morreu faz dois dias de nó na garganta e dor no coração.
E nem teve enterro digno de quem um dia amou de verdade.
Foi varrido, coitado imperceptível, pela faxineira Maria
e jogado no lixinho da cozinha.

Tuesday, September 02, 2008

Percebeu numa conversa pouco íntima.

Ele: Adoro! Não consigo saber se você
é deprimida ou apaixonada.
Ela: Ai, talvez apaixonar me deprima!

O Bolo.













Se tiver que partir.
Parta.
Só. Me deixe em pedaços miúdos.
E leve consigo qualquer resquício seu.
Tipo a faca.
Faça certo.
Pois se tiver de passar.
Passa.
E deixa-me uma caixinha de analgésico
em cima do criado mudo.
Outra de antitérmico e um
termômetro para eu medir a dor.
Se tiver de ligar.
Liga.
Disfarçadamente como se quisesse
saber de mim e não de você ao meu contato.
Se tiver de sumir.
Assuma.
Se tiver de fugir.
Corra o mais rápido que conseguir.
Se tiver de voltar.
Dê meia volta.
Se tiver de chorar.
Ora, não tem problema.
Se tiver dilemas.
Resolva.
Se tiver pó.
Faça um café e lembre-se do bolo de fubá.

Monday, September 01, 2008

Numa noite de segunda-feira...

A Jabuticaba mandou pelo MSN:
VOCÊ!
rs.
E a Moranguinho respondeu:
DESENHOS NOVOS!

woo hoo!

Faço uso pela manhã pra animar!
Confesso!
woo hoo!