Estréia hoje mais um filme nacional.
Desses bem nacional, como diria meu primo Pedro lá de Tietê!
Mas Última Parada 174 de Barreto
não deve ser associado ao saturado perfil
“favela movie” que já demos por cansados.
“É o oposto de Cidade de Deus”, afirma o diretor.
Apesar de ter o mesmo roteirista,
trabalhar da mesma forma com atores não-profissionais
selecionados em bairros pobres,
Bruno insiste para que o expectador faça uma forcinha
e perceba que seu filme é na verdade
um épico de coração intimista.
Ao ler as sete este trecho da entrevista dada à Folha,
em companhia de minha torrada e queijo branco,
surgiu a primeira dúvida do dia:
O que será que este cara quis dizer com isso?
Há quem diga que o filme de Bruno
é uma visão demasiadamente familiar da
pobreza e da violência nas favelas do rio.
Eu ainda não o vi, não posso falar.
E estava com preguiça, confesso. Sem vergonha.
Mas ao me deparar com a pequena coluna cinza
no canto direito da página do jornal,
tive a curiosidade aguçada.
O fato de José Padilha ter rompido com Barreto
por conta de uma crítica feita ao filme “Tropa de Elite”
no ano passado, me fez ter vontade de acompanhar
esta história de cinema mudo.
“Silêncio. Não há nada pior do que o silêncio.
O silêncio é mortal.”
Encantou-me entre um gole e outro de café
a luta de egos entre os bem sucedidos diretores.
Alguém aí, poderia filmar isto?!
Padilha prossegue brincando sozinho de vaca amarela.
À imprensa diz apenas não comentar filmes de colegas.
Enquanto Barreto tenta sem sucesso um téco de sua atenção.
Afinal, o filme só existe por causa do documentário
realizado por Padilha tempos atrás.
Ahhh... Esta sim é uma boa história pra contar!
Thursday, September 25, 2008
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