Por favor, não mente.
Sejamos sinceros a partir de agora.
Eu veja bem, sou exatamente isto que você vê.
Sou esta que vos escreve.
Que perde horas em palavras que
relatam cenas de um umbigo rico em lamentos.
Mas, como se faz para sentir diferente?
Você também não sabe.
Então, diga-me como se sente?
Realmente.
Eu não posso te ajudar?
Sente-se.
Sente-se mal?
Bem, está tudo ok?
Quer um cigarro?
Um trago?
Quer um pedaço de mim?
Me conte, monte uma de suas histórias
para eu ouvir atentamente.
Para odiar ou amar.
Para que eu sinta pena.
Para que tenhas dó de mim.
Para que sejamos invadidos
de inveja ou de alegria.
De curiosidade, fantasia.
Conte-me como é ser você?
Eu não sei.
Você tem alguma idéia?
Por onde devemos começar?
Já começamos devendo?
És linear?
Você me dará começo, meio e fim?
Vamos lá!
Pouco importa!
Muito prazer!
Vamos nos conhecer?
Esta que vos escreve sou eu,
exatamente como imagina.
Agora conte-me...
Como se sente?
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1 comment:
Hoje eu não me sinto. E é por isso que dói.
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