Monday, November 05, 2007

Carta de uma jovem poeta.

AN,
Vulgo Sr. 43,
Três pensamentos sublimes povoaram-me esta manhã gritando assim:

1. A saudadinha será controlada, ou melhor, confiscada.
Colocada numa caixa de papelão (que sujam as pontas dos dedos),
depois na estante da lavanderia.
Lá será esquecida, irremediavelmente.

2. Ele não deve desviar-se por ela, mas dela.
Pretensiosamente.

3. Ela achou gostoso encontrá-lo de madrugada.
Foi suficientemente imoral para seus padrões.
E de verdade, tem achado bom quebrar as regras de conduta.
(é uma fase de perdas & ganhos – meio à Lya Luft, já leu?)
Agora encontra-se de ressaca, do vinho de antes, d água e dele.
Questionando sua realidade exposta absurda e necessária.
Este papel normalmente é dela,
que sofre de um mal intenso de sinceridade. Roubou-a!
Precisava? Rs.
Sei que sim, ficamos assim então, “bebezão”...
Ainda bem que já tem alguém cuidando de ti e
que com este alguém há uma troca.
As falhas são todas iguais, para sempre.
Não acho indiferente.
É só uma fase de encantamento, que vai passar.
Você já deve saber disso, afinal, já tem 43...

Bj
L:P
- que se diverte enquanto você trabalha ou ainda
se diverte, mas não com ela. Jamais!

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