Sunday, January 27, 2008

Pra ficar geladinho...


Conversando,
as amigas
chegaram
a conclusão
de que
eles precisam
ao menos ter
uma geladeira.

Cubinhos
de gelo
as fariam
derreter
por você.

rs.

Thursday, January 24, 2008

As minhas vieram dele.








No campeonato de “adivinha quem tem mais sardas”

Adivinha quem ganhou...

Nem houve dúvidas!

Colo.







Colo de tia.
De nona.
De vó.

Wednesday, January 23, 2008

É sua Comidinha Predileta.













E o dia começa assim:
Rosa vai batendo de quarto em quarto acordando o pessoal.
Vem na minha cama, me dá um beijo de
“bom dia tia, vamos na praia brincar?”.
Não antes do café.
Na mesa, tudo posto, todos postos.
A Nona reclama que não quer sair de casa,
que não gosta de praia, que não quer ver o mar.
Marina, a irmã mais velha,
insiste e a suborna com a idéia de
tomar sorvetes com os pés na areia.
Aceita. Ela não resiste ao doce sabor congelado no palito.
O cunhado único tenta controlar minha sobrinha.
Ela não deixa-se controlar.
_Quem é que manda nessa casa? pergunta meu pai.
_Eu! responde Rosa, neta dele de 4.
Vovó Edna implica com ela. Coitada...
Com Francisco que está calado,
com sono, mas com a prancha já debaixo do braço.
Comigo que estou pronta para correr dali.
Meu cunhado mantém-se tranqüilo, nada parece abalá-lo.
Nem sua pequena que só faz o que quer.
Puxou a mãe.
Concluo... Este está perdido!
Marina dá umas três ou quatro ordens para todos por minuto.
Ignoram.
Mamãe esquenta o leitinho.
Faz o tetê da Rosa que já está dentro da piscina gelada.
Não há sol.
Marina veste seu traje esporte para correr.
Quer que Luiza a acompanhe, mas não agora.
_Agora não?
_Não.
_Agora?
_Não. Agora.
Elas não entram em acordo quanto ao horário da partida.
Rita, a enfermeira da Nona só observa, sorrindo.
Depois, mais tarde, confessa-me baixinho na cozinha:
_Esta puxou à sua avó.
Rs.
Toda manhã é assim.
O Problema é que tem o restante do dia para se viver.

[saldo:]

Rosa e Nona tomaram 7 sorvetes na praia.
Marina correu por 40 minutos,
Francisco surfou por 2 horas
e Luiza percorreu seus 5 km diários.
Agora voltaram todos em volta da mesa
maravilhados com os bolinhos de arroz da Dona Vera.

Tuesday, January 22, 2008

Somos Amigos desde que Nasci.










Ele acabou de me contar no mar do dia em que eu engoli
um alfinete e do outro em que escondi um botão de pressão
debaixo da língua.
_Você deixava a mamãe desesperada!
_Chico, por acaso era você que me dava
estes pequenos objetos para serem deglutidos?
_Lógico que não Luiza! Eles estavam lá,
espalhados pela casa. Olha a onda! Abaixa!

Ele a levou para surfar.
Duvidou das remadas dela,
mas em poucos minutos rendeu-se.
E como era de se esperar, ela não
gostou de ter que esperar pelas ondas.
_Que coisa mais chata!

O convidou para correr dali e correr com ela.
Precisa de impacto!
Em 35 minutos resolve esta
questão do exercício matinal.
_Vamos?
Negou.
Não quis acompanhá-la e se não me engano,
quase sempre fora assim.
Ele sempre só fez o que quis com ela.
Ela quase sempre fazia tudo com ele porque queria.
Nunca houve equilíbrio.
Coisa de irmãos.

Hoje ele tem trinta. Ela vinte e oito.
E tudo continua como era antes.
Grandes amigos, desequilíbrio constante.

{talvez por isso acostumou às relações desequilibradas,
culpa e mérito dele. Agradeçam-no.}

[divertindo-se como se fosse criança,
o verão permite mesmo isso? AFF!]

[se não houvesse tamanha saudade
em seu peito, não voltaria tão cedo]

{vide: http://www.fotolog.com/ballsplace}

Monday, January 21, 2008

Ela desceu só a Serra do Mar.
















E foi uma delícia.
No carro, a música sete se repetia. Ainda...
Segura, prestava atenção nas placas para não perder-se
depois de um final de semana incrível. Não queria.
Com ele, ela saiu.
Passeou, se divertiu, dormiu...
Fizeram planos.
Viajaram juntos sem sair dali.
Foram diversas vezes no Pão de Açúcar.
Lá é “lugar de gente feliz” que se abastece de coisas gostosas.
Chocolates para acompanhar a salada do jantar.
Tomaram chopp, vinho, chuva e nenhuma Neosaldina.
Atrasaram-se na maior parte das manhãs.
E até do Sorine ela esqueceu por duas noites seguidas.
Sorry!
Permitiu.
Seguiu só em direção ao mar.
Em busca do sol que não tinha.
Chovia.
E a estrada era toda branquinha. Feita de nuvens.
Dos sonhos que deixou para trás esta manhã.
Aventurou-se viver. Arriscou espaçar. Deixar escapar.
Sem pensar nas conseqüências, como faz as crianças.
Lembrou das férias de infância,
isso porque passara pelos mesmos caminhos.
Mesma estrada, mesma parada no Frango Assado.
Capaz de ouvir sua própria voz quando menina
que perguntava mais ou menos por ali:
_Está longe mamãe? deitada no porta mala da Caravan prata do papai.
Iam cheios de roupas, comidas, bicicletas, televisões e brinquedos.
Baldinhos, pás e rastelos para os pequenos construírem enormes castelos.
Como é que cabia tudo mais todos nós naquele carro?
Era mágico.
Era verão.
É a minha história.


[saldo do primeiro dia: um tênis sujo de lama depois de 5km e
a promessa de que amanhã vai surfar as 06h com Francisco, seu irmão do meio]


...s a u d a d e l e...

Friday, January 18, 2008

Lá vem a onda!













Fez a opção.
MANHÃ DE SEGUNDA FEIRA:
de novo ela foge para praia
dos problemas, dilemas, amores e afins.
Deixa em casa as flores adquiridas no
Pão de Açúcar, lençóis perfumado de confort,
travesseiros fofos bem utilizados
numa semana intensa de cama.

Precisa antes:
devolver "A Menina Santa" na locadora,
pagar as funcionárias,
viver bem no sábado e
no domingo sobreviver à angústia
de seguir só ao sol;
checar as contas nos bancos,
buscar o LAP no técnico,
fazer as malas e achar que
vai morrer de saudade.

Vale brincar de poesia?

Nosso castelo de areia foi feito bem na beira do mar...

MEU VESTIDO ESTAVA LÁ E VIROU REFERÊNCIA!!!
http://www.spfw.com.br/noticia_det.php?c=255

Thursday, January 17, 2008

Reciprocidade.
















A frase do dia:
“Te amo do jeito argentino.”

A resposta dela:
“Pois eu preferia que fosse à brasileira.”

Monday, January 14, 2008

Rio e faço bico.
















bloody mary no horário certo.

[fasano rio]

-suguei da Adri
as palavras escritas :)
...preguiça!!! P I K

Wednesday, January 09, 2008

Ela não queria arder...
















Talvez, não nasceu pra isso.

[ainda não sabe se vai mesmo fugir para o Rio.
Lá tem Cacá, Adri, moda, arte e mar para distraí-la]

Tuesday, January 08, 2008

+ Saudade de Arder.






Quero uma estória nossa.
Não quero ser evasiva.
Quero um início só meu.
Domingos na minha cama que dividiria com ele.
Divido meu sol. Meu edredom branco se preciso.
Os chocolates do criado mudo.
Quero dividir meu silêncio.
Meu suor e todos os travesseiros.
Quero passeios de mãos dadas.
Falar sobre os filmes que ele assistiu e eu não.
Contar-lhe dos livros que li.
Trocar.
Carinho no cabelo vermelho enquanto dirige meu carro.
Com ele eu teria coragem de viajar.
De vigiar nossos sonhos para que fosse um só.
De dizer as minhas verdades. Demonstrar as crenças.
Eu dançaria com ele.
Para ele. Na frente dele. Em cima da cama.
Faria drama só pra variar.
Causaria uma felicidade absurda.
Chamaria de meu amor.
Faria curativos. Carinho nas costas.
Cafuné.
Palavras doces no ouvido.
Passaria uma terça feira inteira na cama ao invés de trabalhar.
Contaria as pintinhas do meu joelho (envergonhada).
Meus segredos.
Meus traumas de infância.
As últimas descobertas.
Todas as dúvidas. Todas as certezas.
Sorriria logo de manhã. Com os olhos.
Com a boca, beijaria os lábios teus.
Faria cabaninha com o lençol para
garantir um escurinho a qualquer hora do dia.
Não perceberia o tempo passar.
Me deixaria levar. Cuidar.
Não almoçar.
Faria um estoque de vinho.
Tomaria chuva no verão.
E no inverno, chocolate quente.
Café.

Ela queimou-se com ele.
E agora vai sentir + saudade de arder.

*não aceitou convites para sair de casa.
Está de pomada e DVD
"Segunda -feira ao Sol"
de Fernando Leon de Aranda
pareceu-lhe apropriadíssimo...

Sunday, January 06, 2008

A saudade dele é de arder.













Chegamos à conclusão de que
ela está fadada a se queimar.
Desde pequena, sofrendo de ansiedade intensa,
acidentalmente derramou a fervente
sopa em sua perna direita.
A sopa da família esperava resfriar no canto
da pia daquela casa no centro.
Uma pia alta.
Ela que via o mundo de baixo, não imaginava
que se puxasse o cabo da panela a dor seria certa.
Não evitou, e com os olhos
sabidos que tinha, derramou.
Queimou, chorou e desesperou os familiares.
Passou praticamente três meses na cama,
isso aos três anos de idade.
Queimadura de terceiro grau.
Impaciente, só queria comer antes dos outros.
Não era fome, era pressa mesmo.
A pressa de viver que a acompanha até os dias de hoje.
O resultado desse doloroso fato foi a construção de
uma relação de amor e cuidados eternos
com seu já falecido tio Edival

Foi ele quem cuidou dela.
Todas as tarde, ainda se recorda...
Ele ia ao quarto, estourava-lhe as bolhas,
depois a mergulhava na banheira de plástico azul.
A água era gelada. Ela permanecia imóvel e imersa.
Era a melhor parte do dia. Era Alívio.
Sabe o que é sensação de alívio desde então.
Descobrira também a angústia.
Via isso nos olhos de sua mãe.
Lembra do som dos soluços no tom do choro dela contido.
De suas tias espiando de canto na porta.
Ninguém acompanhava os passos daquele tio médico gentil.
Assim, o tio Edival virou símbolo de coragem. Isso pra ela.
E confiança.
O tempo foi passando.
Luiza, todo verão mostrava ao tio a enorme mancha
da queimadura na perna direita sumindo com o crescimento.
Hoje restara apenas uma micro manchinha, ninguém nem a vê.
E ele com certeza, orgulha-se desse feito.
Ele orgulhava-se dela. Tratava-a como filha.
Pelo menos, assim ela sentia.
Com sua prima Bia, ela divertia,
comendo muita melancia nas tardes
quentes de verão que lá já fazia.
Quando tio Edival se aposentou
resolveu construir uma piscina.
_ É de última tecnologia.
Era ele quem dizia.
De fato, tinham poucas como
aquela nossa piscina no interior.
Chamou um carro pipa para enchê-la, Bia e Luiza.
E talvez esta tenha sido a tarde
mais gostosa da infância delas.
Ele também foi o primeiro a comprar um carro enorme por lá.
Besta. Usava para transportar o time de basquete do filho.
Era um cara legal. Gostavam dele o time todo.
E ele só gostava mesmo era de pescar.
Mantinha no freezer diversos pacus trazidos de suas viagens.
Será que aqueles peixes tinham nomes?
Nome não sei, mas tinham alma.
Era o xodó do tio aquele freezer.
Que tinha um só parceiro no tenis - Caiuby.
E era o dono das mais belas fotos da família.
É dele a melhor imagem do Francisco
(seu afilhado) vestido de cowboy.
E as do Enrico pequeno no parque.
Também com dom para poesia,
me desenhou anjos de consolo
antes de partir.

...

Luiza tinha doze quando o telefone
tocou numa tarde de casa vazia.
Ela escorou a tia que saiu às pressas e
recomendou que ficasse para receber sua prima.
Sigilo, secreto, segredo que grita mesmo
quando permanecemos em silêncio.
Jamais diria, não sabia.
Até assistir pela TV o acidente do tio no jornal.
A notícia era clara.
O guarda mostrava a identidade dele na tela.
Disfarçou para si em primeiro lugar.
Depois, aos outros que chegavam desesperados.
Ela conduzia todos ao sofá.
Fez apenas uma ligação. Para o seu pai.
Explicou.
Manteve-se.
Assim, sem derramar uma lágrima.
Como se não pudesse.

Foi chorar só depois de muitos dias.
Foi ouvir de sua tia palavras emocionadas
feitas de recortes daquele dia,
no seu aniversário de vinte e sete.
Hoje foi fazer café para uma amiga e
queimou-se com a água quente.
Doeu de amor recordar dele.

Teve vontade de chamá-lo.
Depois teve a impressão de que não precisava,
ele já estava.
Sorrindo como quem dissesse:
_É Luiza, você não aprende...
Esta sua pressa um dia te mata.
Vamos lá, água, gelo, pomada, você sabe bem o ritual.

A saudade dele é de arder.

Saturday, January 05, 2008

Seu Centro.


Ela ama o que faz.
Descobriu.
Era dia 4.
Estava no centro.
Dentro do carro.
Repetindo a música 7 do Beck.

[Faz 5 dias que só ouve a 7 e “tudo bem”]

Lembrou-se do fato de que A*
também tivera a fase de
ouvir apenas uma canção.
Era a canção deles.
Quer dizer, ela pegou a canção para ela.
Mas agora, pensando bem,
já nem se lembra de qual era.
Nem do ritmo.

[Descompasso]

Ela foi ao centro.
Comprar tecidos que escolhe
com a ponta dos dedos.
Apalpa-os. Sente a textura de todos.
Questiona o vendedor quanto ao preço.
Chora um desconto.
Acha que aquele lugar tem alma.
Pede para levar pequenas amostras.
Diverte-se com o comércio local.

Segue ao Raful almoçar.
Não dispensa a sobremesa.
E como sempre pensa...
“Este é o melhor ataif do planeta!”
Toma seu chá.

[Comprou também 2 caixas de chicletes árabes- sabor misk.
Não pode faltar]


Eles a conhecem há muito tempo.
Todos.
Sorriem e a chamam pelo sobrenome.
Dão lhe beijos no rosto meio desconsertados.
Desejam-lhe um ano maravilhoso.
Ela pensa em dinheiro...
Mas sabe que não é tudo.
Precisa de saúde e dinheiro.
E primeiro dinheiro para poder pagar o plano.
Faz planos e não divide-os com ninguém.

[a mãe tem achado ela meio abatida.
_Você não está sentindo nada Luiza?
Indaga sempre que a vê.
_Nada mãe. Não sinto nada. Só sinto muito. Vol.3 rs.
Só meus cabelos caindo. Mas se você reparar,
andam nascendo outros vermelhos no lugar.
_Falta de proteína minha filha, eu já falei.
_Eu sei. Eu sei.
Para ela, a outra ela sempre tem razão.]


Freqüenta a região
com seu pai desde pequena.
E se há uma boa lembrança da infância,
são os passeios feitos por ali.
De mãos dadas, apertadas e suadas.
Feitos de passos apressados sempre.

Indiferente.
Ela apenas cresceu.
Era dia 4.
Numa esquina da 25 com a rua Carlos Souza Nazaré.
Dentro do carro ela repetia alto a música 7
como tem feito há 5 dias.
Satisfação completa.


A MÚSICA 7 - NEW ROUND - BECK

http://br.youtube.com/watch?v=__WNeFobg-M

Thursday, January 03, 2008

Lá no interior resolveram que ela é bem resolvida.

[um amigo de lá telefona]

rs.
Não é truque nem piada.

Mas pode rir a vontade...
http://www.bomdiasorocaba.com.br/index.asp?jbd=2&id=252&mat=107714

[cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é]

Tuesday, January 01, 2008

Reveillon no Mau.













[tipo incrível]

Ela se fez 30 metas para 2008.

1. Voltar a comer carne.
Sabe que as proteínas têm lhe feito uma falta danada.

2. Fazer os trabalhos da Pós com seriedade.

3. Não tomar várias doses de vodka, limão e gelo nunca mais.

4. Não atender telefonemas depois das duas da manhã
(exceto do Canella, Maíra, Adri e Ivan que são muito amigos
e podem sim precisar falar com ela em horários estranhos).

5. Continuar a correr e nadar porque além de lhe distrair faz bem,
ela pode comer mais, sem culpa e ainda dá-lhe um
cansaço físico necessário para conseguir dormir bem.

6. Se mesmo fazendo os exercícios, saindo,
trabalhando as 12 horas diárias,
não sentir-se cansada e pior, ansiosa;
vai procurar Ritalinas clandestinas ou não.

7. Visitar sua avó Júlia com mais freqüência e sua avó Edna,
continuar tudo como está, até que ela já não se lembre...
Nesse dia compromete-se a segurar
as mãos dela e suas lágrimas calar.

8. Ser mais eficaz no trabalho, desenvolvendo peças novas,
terceirizando parte da produção,
gerindo as pessoas com profissionalismo,
fazendo a contabilidade da empresa dia-dia,
fotografando, inventando moda, contatos,
respondendo as centenas de e.mails dos clientes,
delegando funções,
abraçando novas responsabilidades na confecção,
comprando tecidos maravilhosos
(algodão e linho são os preferidos dela),
botões coloridos, ajudando seus pais a
pensar nas melhores estratégias
(bolamos várias no decorrer de cada ano) e
executar tudo sorrindo sempre. AFF!

9. Parar de dizer AFF! E de falar tudinho no diminutivo.
E continuar sem pronunciar palavrões.

10. Não aturar gente de coração leviano,
mas ser educada com elas sempre.

11. Ser ainda mais responsável com suas palavras.
Bem colocadas, dificilmente machucam alguém.

12. Deseja que alguém lhe tire do sério.
Apaixonar e perder-se. Pode?
Assista "Um Amor Jovem" e
saberá a o que ela está se referindo.

13. Estar mais próximo de seus irmãos.
Eles são ótimas companhias para ela,
portanto é bom visitá-los.

14. Não perder nenhuma apresentação
“importante” da sua sobrinha na escola.

15. Recomeçar a jogar tênis e lá por meados
de julho marcar um duelo com seu pai.
E se necessário for, deixá-lo ganhar.

16. Dar continuidade a relação de cumplicidade
que matem com sua mãe.
Às vezes falam com os olhos e em outras tantas ocasiões,
não adianta dizer que está tudo bem ao telefone.
Elas se desmascaram pelo tom da voz.

17. Manter a Lili informada sobre os últimos
acontecimentos de sua vida,
afinal além de sua melhor amiga,
ela é psicóloga e está sempre pronta a lhe escutar.

18. Sair dançar diversas vezes com o
casal mais soteropolitano que conhece.
Ah, e com os amigos da Pós também.
Ela gosta de se animar com eles.

19. Jantar ao menos uma vez por semana
a salada de figo no balcão daquele bar,
ouvindo do Mau as melhores histórias.

20. Ir a todas as exposições que lhe interessar.

21. Passar protetor solar todos os dias.

22. Viajar por uma semana.

23. Buscar a Dri no aeroporto e levar a Adri.
Depois buscar a Adri.

24. Visitar seus tios e primos.
Tomar alguns cafés com eles. Conversar.
Trocar experiências. Deixar-se cuidar e envolver.

25. Desenhar mais.

26. Ler mais.

27. Fotografar mais e ir ainda mais ao cinema.

28. Comer menos mini doces,
porque vários mini doces juntos é igual a um doce gigante.

29. Substituir as reuniões do Clube da Fofura
por um trabalho social e pretensiosamente que
seus amigos que lá se reuniam às terças
estejam também envolvidos.

30. Que sua compaixão e respeito pelo próximo só aumentem.