Saturday, August 01, 2009

Quantos são os que não amam?

















Ontem saí com um amigo que não acredita no amor.
Basicamente fico tentando fazer com que ele mude de opinião.
Sou uma romântica convicta enquanto ele posa de solteiro convicto.
Mas nisso, eu é que não acredito.
Finjo.
Ontem pela primeira vez, passava das duas da manhã,
me peguei inconformada
com o fato dele viver assim. Sem expectativas.
Era quase uma mágoa criada.
Porque da maneira como ele trata seu coração e o dos outros,
coloca em dúvida tudo aquilo que julgo ser o mais prazeroso em viver.

_Estaríamos enganados?

Bom, sem amar não vivo.
Sem amor não sinto.
Tive dois, ou três desde os desesseis.
Quando um acabava outro comecava. Seguidamente.
Quando se esgotava eu sofria.
Quase morria.
Mas sobrevivia. Só.
Para amar outra vez.
E me entregava.
Com uma pressa calma.
Me deliciava.
Permitia.
Guiar, levar para qualquer lugar.
Me arrastava. Cuidava.
E amava, amava, amava.

-O amor é como um doce. O melhor.
Desses que a gente come bem devagarinho.
Cujo sabor permanece na boca por um longo período.
E você pode repetir sempre que quiser!
Prolongando-o até enjoar.
_Ah é éééé!?! Deus me livre!

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